FRATURAS DO TERÇO MÉDIO

FRATURAS QUE NÃO ENVOLVEM ALTERAÇÕES DA OCLUSÃO

FRATURAS DE OSSOS PRÓPRIOS DO NARIZ (OPN)

As fraturas do nariz são as mais frequentes porque o nariz está mais exposto e é constituído por ossos finos. Normalmente após fratura do nariz, existe edema,

deformação e dor ao toque. Pode haver hemorragia nasal e hematomas associadas.

FRATURAS DO COMPLEXO NASO-ETMOIDAL

São fraturas complexas que, para além da deformidade estética que condicionam, estão frequentemente associadas a lesões importantes da base do crânio, com lacerações estruturais. Frequentemente, existe também compromisso do sistema lacrimal. A estrutura óssea mais frequentemente atingida é o pilar naso-maxilar.

FRATURAS ORBITO-MALARES

As fraturas da órbita são complexas e podem ser uma emergência, se houver uma hérniação do conteúdo orbitário no seio maxilar.

Consideraram-se 2 tipos de fraturas:

  • Instáveis, em que é necessário fazer uma alinhar e fixar os fragmentos ósseos
  • Estáveis que não necessitaram de intervenção cirúrgica

FRATURAS DO PAVIMENTO DA ÓRBITA

Podem ser classificadas em blow out, trap door ou blow in sendo as primeiras as mais frequentes na idade adulta.

Estas fraturas podem ser responsáveis por alterações de ordem estética, como a enoftalmia/distopia, e funcionais, nomeadamente diplopia e oftalmoplegia.


Por norma, nestes casos são realizadas reconstruções com implante de PDS, enxerto ósseo de calote craniana, grelha de titânio ou material aloplástico. Neste tipo de fraturas é muito importante repôr a volumetria orbitária (30-35 cm3), tentando sempre realizar alguma sobrecorreção, em relação a órbita contralateral.


Nos traumatismos/fraturas que envolvem a órbita é sempre importante a avaliação da acuidade visual, presença demidríase, ptose palpebral superior e/ou oftalmoplegia, em colaboração com a Oftalmologia.

FRATURAS DA ARCADA ZIGOMÁTICA

As fraturas do complexo zigomáticomalar podem também envolver a órbita. São fraturas frequentes que podem, normalmente, ser tratadas de forma muito simples, com o gancho de ginestest. O uso deste gancho, permite tratar a fratura de forma minimamente invasiva com bons resultados estéticos e funcionais.

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