A MINHA DOR NO OUVIDO PODERÁ SER MAIS QUE ISSO?

A DISFUNÇÃO DA ATM PODE PROVOCÁ-LA

POR INSTITUTO PORTUGUÊS DA FACE

A articulação temporomandibular (ATM) é o nome da articulação que une o crânio ao maxilar, junto ao ouvido. Permite-nos fazer movimentos essenciais como mastigar, falar, sorrir e bocejar. Quando esta articulação não funciona bem, diz-se que há uma DTM, uma disfunção da ATM. Na maioria das DTM o disco articular fibrocartilaginoso que devia estar no meio da junção a proteger a superfície dos dois ossos está deslocado. Esse deslocamento leva a que os ossos “raspem um no outro” causando dor e desconforto nos movimentos feitos pela boca.


Abaixo descrevemos duas das diversas técnicas usadas no Instituto Português da Face, que podem ser a sua solução:

ARTROCENTESE

Esta técnica é conhecida como a “lavagem da articulação”, e realiza-se sob anestesia local. Sem visualizar directamente a articulação, é feita uma dupla punção no compartimento superior, com o objectivo de melhorar a mobilidade do disco e reduzir a dor e inflamação. Esta técnica deve ser complementada com fisioterapia intensiva de modo a obter um maior benefício na descompressão da ATM.

Combinar esta técnica com a manipulação da articulação, poderá aumentar os efeitos positivos e acelerar os resultados.

ARTROSCOPIA

É uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, realizada sob anestesia geral. Através de uma micro-câmera, é possível visualizar a articulação e proceder a intervenções como libertação de aderências, eliminação de áreas inflamadas e reposicionamento do disco articular.

Esta pequena articulação pode revelar-se um grande problema, se não for tratado devidamente. Existem diversos tratamentos disponíveis, consoante o tipo de e grau de disfunção identificado no paciente. Importante referir que quanto mais cedo a DTM for tratada, mais simples deverá ser a intervenção, e maior será a possibilidade de sucesso.

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Neste artigo queremos ajudá-lo a conhecer os fatores que podem estar na origem desta alteração do desenvolvimento. A causa das fendas lábio palatinas é multifatorial e muito complexa. Nalguns casos as fendas podem ter origem hereditária (genética), e existirão familiares (pais, tios, primos) com o mesmo problema, sendo mais fácil identificar a causa nestas situações. Se este é o seu caso é normal que já esteja familiarizado com este diagnóstico e saiba como é possível crescer e viver bem com Fenda Labial e Palatina. No entanto, na maioria das vezes as causas são esporádicas, isto é, acontecem apenas durante a conceção ou desenvolvimento embrionário daquele bebé. Nestes casos ocorre a exposição a fatores ambientais durante as primeiras semanas de gravidez. Alguns exemplos mais comuns são a exposição ao fumo do tabaco, a grandes quantidades de álcool, a medicamentos antiepiléticos e corticoides, défices nutricionais e doenças infeciosas. Outras fatores de risco que têm sido identificados mais recentemente são os episódios de febre durante a gravidez, a diabetes e a obesidade. A exposição a estes agentes acontece frequentemente numa fase em que a mulher não sabe ainda que está gravida, sendo por isso mais difíceis de evitar. É essencial perceber que muitas vezes não será possível identificar a causa da fissura do seu bebé em particular. O mais importante é preparar cada gravidez com tempo, adotar hábitos de vida saudáveis precocemente e ser devidamente acompanhada por profissionais competentes. Se é ou vai ser pai ou mãe de um bebé com fenda lábio-palatina e gostava de saber mais, agende uma consulta com os nossos médicos especialistas.
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