O HERPES LABIAL

SAIBA MAIS SOBRE O HERPES LABIAL

POR INSTITUTO PORTUGUÊS DA FACE

O que é o Herpes Labial?

  • O Herpes Labial é uma infeção provocada pelo vírus Herpes simplex.
  • Existem 2 tipos de vírus Herpes simplex: tipo 1 e tipo 2.
  • O Herpes simplex tipo 1 é o mais associado a Herpes Labial (e outras regiões da face).
  • O Herpes simplex tipo 2 está mais relacionado com Herpes Genital.
  • O Herpes Labial infecta cerca de 80% da população a nível mundial, no entanto, nem toda a gente apresenta manifestações.
  • O Herpes Labial é a reactivação do Herpes simplex, após um primeiro contacto com o vírus na infância.
  • O Herpes Labial tem um perfil recidivante durante a vida, podendo não se manifestar durante meses ou anos ou pelo contrário apresentar fases de manifestações frequentes que diminuem a qualidade de vida.


Como se manifesta a 1ª vez?

O 1º contacto com o vírus ocorre geralmente na infância, entre os 6 meses e os 5 anos de idade, manifestando-se através da chamada Gengivostomatite Herpética Primária.


A Gengivostomatite Herpética caracteriza-se por um período de febre, dores de cabeça, naúseas e vómitos durante 2 dias, após o qual surgem as vesículas orais, mau hálito, dor e ulcerações na boca, que duram até 10 dias.


Quais os sintomas de Herpes Labial?

O Herpes Labial é a reactivação do vírus Herpes simplex que se encontra latente num gânglio nervoso.


Quando há um estímulo, como por exemplo febre, exposição solar intensa e prolongada, aumento de stress, diminuição da imunidade, o vírus Herpes simplex migra do gânglio nervoso até ao lábio (ou outras regiões periorais) e provoca:


  • Desconforto de um lado dos lábios (não se manifesta bilateralmente)
  • Formigueiro
  • Prurido (comichão)
  • Vesículas (pequenas bolhas)


Diagnóstico de Herpes Labial

O diagnóstico do Herpes Labial é clínico com exame das lesões e sintomas.


Nos casos mais atípicos ou se existirem dúvidas poderá ser realizada uma colheita de material para análise laboratorial embora este procedimento raramente seja realizado.


Também poderá ser realizado um exame sanguíneo para saber se está infectado pelo vírus Herpes simplex tipo 1 (maior apetência do vírus pela região oral) ou tipo 2 (que tem mais apetência pelas células da região genital).


Posso beijar o meu companheiro? E os meus filhos?

A resposta é sim, pode, no entanto deverá evitar fazê-lo ou adoptar medidas preventivas durante os episódios agudos porque a transmissão é muito mais provável nessa fase.


Pode haver transmissão sexual do Herpes Labial para Herpes Genital?

Sim. Pode haver transmissão sexual através da saliva durante relações sexuais orais desprotegidas, sobretudo do vírus Herpes simplex tipo 2 que apresenta mais apetência para infectar esta região, embora também possa ser responsável pelo Herpes Labial.


Como prevenir a transmissão do Herpes Labial?

A transmissão é muito mais provável durante as crises herpéticas do que quando está assintomático. As principais formas de transmissão do Herpes Labial são: o beijo e a partilha de talheres/ copos.


Para prevenir a transmissão do Herpes Labial deverá adoptar medidas de higiene como lavagem frequente das mãos, não partilhar copos/ talheres com familiares durante as crises herpéticas, ter uma toalha própria para secar a região oral durante os episódios de infeção aguda, evitar relações sexuais orais desprotegidas durante as crises.


É importante referir que embora o contágio seja mais comum durante os episódios agudos, a transmissão pode ser realizada através da saliva mesmo estando assintomático.


O Herpes Labial tem cura?

Até à data não há estudos que demonstrem a cura do Herpes Labial. O Herpes Labial não tem cura definitiva, mas pode ficar latente sem manifestações orais durante meses e até anos.


Há tratamento farmacológico para o Herpes Labial?

Sim. O tratamento com pomada antiviral demonstram pouco eficácia. O tratamento com medicamentos antivirais sistémicos com ação anti-herpética está reservado para casos específicos. Venha conhecer se tem indicação!


Se tem dúvidas, entre em contacto com a nossa equipa!

21 mar., 2024
Neste artigo queremos ajudá-lo a conhecer os fatores que podem estar na origem desta alteração do desenvolvimento. A causa das fendas lábio palatinas é multifatorial e muito complexa. Nalguns casos as fendas podem ter origem hereditária (genética), e existirão familiares (pais, tios, primos) com o mesmo problema, sendo mais fácil identificar a causa nestas situações. Se este é o seu caso é normal que já esteja familiarizado com este diagnóstico e saiba como é possível crescer e viver bem com Fenda Labial e Palatina. No entanto, na maioria das vezes as causas são esporádicas, isto é, acontecem apenas durante a conceção ou desenvolvimento embrionário daquele bebé. Nestes casos ocorre a exposição a fatores ambientais durante as primeiras semanas de gravidez. Alguns exemplos mais comuns são a exposição ao fumo do tabaco, a grandes quantidades de álcool, a medicamentos antiepiléticos e corticoides, défices nutricionais e doenças infeciosas. Outras fatores de risco que têm sido identificados mais recentemente são os episódios de febre durante a gravidez, a diabetes e a obesidade. A exposição a estes agentes acontece frequentemente numa fase em que a mulher não sabe ainda que está gravida, sendo por isso mais difíceis de evitar. É essencial perceber que muitas vezes não será possível identificar a causa da fissura do seu bebé em particular. O mais importante é preparar cada gravidez com tempo, adotar hábitos de vida saudáveis precocemente e ser devidamente acompanhada por profissionais competentes. Se é ou vai ser pai ou mãe de um bebé com fenda lábio-palatina e gostava de saber mais, agende uma consulta com os nossos médicos especialistas.
Tiroidectomia - O que há de novo?
07 mar., 2024
As opções de tratamento para os problemas da tiroide variam de acordo com a doença em questão e podem passar por tratamentos mais ou menos invasivos, sob anestesia local ou geral, como por exemplo a tiroidectomia. Saiba mais aqui.
A relação entre a Mastigação e as Disfunções Temporomandibulares
21 set., 2023
A relação entre a mastigação e as disfunções temporomandibulares: mastigar sempre do mesmo lado pode ser um problema? Mastigar representa uma ação aparentemente simples e automatizada no nosso dia a dia. Poucas pessoas têm consciência da sua forma de mastigar, no entanto a mastigação desempenha um papel vital na nossa sobrevivência e também na nossa saúde oral e bem-estar geral.
Mais Posts

MARQUE JÁ A SUA CONSULTA

AGENDE A SUA CONSULTA
Share by: